Em decorrência da interdição da BR-153 no quilômetro 219 nas proximidades de Colinas do Tocantins, a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) orienta os motoristas a utilizarem como rota alternativa, tanto de Norte para o Sul, quanto do Sul para o Norte, o trecho de 190 km que sai de Colinas do Tocantins pela TO-335, passando por Palmeirante e seguindo até Bielândia pela TO-222 para chegar em Araguaína e retomar a BR-153.
Esse trajeto possui um trecho de 20 km que vai do entroncamento da BR-153 até o pátio ferroviário da Ferrovia Norte-Sul que exige maior atenção do motorista por causa dos buracos que surgiram com o período chuvoso, mas os outros 170 km estão em boas condições.
O outro trecho de 135 km indicado pela Polícia Rodoviária Federal, que passa pelas TO-230, TO-164 e TO-335, nos municípios de Arapoema/Bernardo Sayão/Colinas não suporta tráfego intenso e pesado de carros e Caminhões.
A TO-222, por exemplo, é uma das rodovias beneficiadas com obras financiadas pelo Banco Mundial através do Contrato de Reconstrução e Manutenção de Rodovias (Crema). A empresa responsável pela via realiza serviços no local.
Por consequência da intensificação do tráfego nas rodovias estaduais, a Ageto irá monitorar o trecho na tentativa de evitar desgaste na via já que a análise da BR-153 ainda não foi feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e por isso não existe prazo para liberação da rodovia federal.
Entenda o caso
A interdição no km 219 na BR-153 no município de Colinas do Tocantins ocorreu às 10h25 desta quinta-feira, após análise de técnicos do DNIT que constataram defeito na pista, com risco de desmoronamento. A equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) está, desde o primeiro momento, realizando a orientação de trânsito no local e garantindo a segurança dos usuários da rodovia.
Os trabalhos de recuperação já foram iniciados. A equipe trabalha intensamente no local, e se o clima se mantiver estável, a previsão de liberação do tráfico ocorrerá às até às 22h, mas esse prazo está sujeito a alteração.
Conforme o DNIT e a empresa responsável pela manutenção da rodovia naquela trecho, no local existem três galerias construídas para a passagem de água fluvial. Porém, ao lado existe um bueiro desativado. As fortes chuvas que caem na região ocasionaram uma grande infiltração no bueiro desativado, o que causou erosão interna no canal de passagem sob a rodovia federal.
(Com informações da Ageto e da PRF/TO)