O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a Covid com o objetivo de imunizar 70 milhões de pessoas com doses atualizadas contra a doença. A campanha foi criada para conscientizar e alertar sobre a importância da vacinação.
Na primeira quinzena de maio, o ministério recebeu 9,5 milhões de doses da vacina atualizada com a variante XBB.1.5. As doses são distribuídas aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.
A campanha informa que a segurança da vacina monovalente XBB é conhecida devido ao uso amplo em vários países.
“As vacinas ofertadas pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população”, diz nota do Ministério da Saúde.
O órgão informa ainda que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes que circulam no país.
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“O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, afirma a pasta.
O esquema vacinal recomendado a partir de janeiro deste ano é o seguinte:
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Crianças de 6 meses a menores de 5 anos (a vacina foi incluída no calendário de vacinação).
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Dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas.
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Vacinação de pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários: poderão receber uma dose.
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A mudança para 2024 passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) e considerou as atuais recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre priorização de vacinação para os grupos de alto risco e aqueles mais expostos.
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O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença.
A partir dos 5 anos, os grupos prioritários são: pessoas com 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas, indígenas vivendo em terras indígenas, ribeirinhos, quilombolas, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua.