Os detidos foram identificados como ativistas anti-governo. Um deles seria oficial da reserva militar israelense, segundo o jornal israelense. Os três foram inicialmente impedidos de acessar advogados, o que gerou críticas sobre possíveis violações de direitos civis.
Vídeos com imagens de câmeras de segurança da residência do ministro se espalharam nas redes sociais. Eles mostram o momento em que os artefatos caem nas proximidades da casa.
Ministros do governo classificaram o ato como parte de uma escalada perigosa. Yariv Levin, ministro da Justiça, chamou o incidente de “tentativa de golpe violento” contra o governo. Ele aproveitou para reiterar a necessidade de reformas judiciais, enquanto outros ministros, como Bezalel Smotrich, alertaram sobre os riscos à democracia.
A incitação política foi apontada como fator agravante. O Times of Israel destacou discursos acalorados em protestos e nas redes sociais, incluindo comparações de Netanyahu a Hitler e ataques que o chamavam de “traidor” e “Satanás”. Esses elementos foram citados como alimentadores do clima de violência.
Two Flares were fired earlier tonight at a Guard Shack outside the Home of Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu, in the Northern Town of Caesarea, the same Home that a Hezbollah Drone struck in October. Both Israeli Police and Shin Bet are Investigating. pic.twitter.com/0BfYEaN4Bq
— OSINTdefender (@sentdefender) November 16, 2024
Ataque anterior
Esta não é a primeira vez que a residência do primeiro-ministro é alvo de ataques. O Hezbollah reivindicou um ataque em outubro, quando um drone do grupo causou danos leves na propriedade em Cesareia. Segundo Mohamad Afif, porta-voz do grupo, “o Hezbollah declarou total, completa e única responsabilidade pela operação de Cesareia […] contra o criminoso de guerra Netanyahu”.