Em nota, o ministério disse que o ato é uma resposta a “falas provocativas e ameaças de certas autoridades ocidentais contra a Federação Russa”.
Ao mesmo tempo em que Macron declarou repetidas vezes que não descarta enviar tropas para a Ucrânia, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, afirmou que as forças de Kiev têm o direito de usar armas de longa distância britânicas para atingir alvos em território russo.
Em resposta a Cameron, a Rússia disse que responderá militarmente caso armas britânicas sejam usadas por tropas ucranianas contra o país. Os alvos poderiam ser armas ou instalações militares do Reino Unido na Ucrânia ou em outras localidades, segundo comunicado do ministério russo.
Os exercícios vão incluir treinos de preparação para o uso de armas nucleares não estratégicas, segundo a Defesa. Serão mobilizadas divisões do Distrito Militar do Sul e destacamentos navais.
O arsenal nuclear tático tem um poder de destruição menor, se comparado a ogivas nucleares equipados com mísseis balísticos intercontinentais, projetados para destruir cidades inteiras. Ele inclui bombas jogadas de aviões e ogivas para mísseis de curta distância.
A Rússia alega que os EUA e seus aliados na Europa estão levando o mundo para a iminência de um confronto entre potências nucleares ao apoiar a Ucrânia com dezenas de milhões de dólares em armas no confronto contra as forças de Moscou, desde a invasão russa ao país iniciada em fevereiro de 2022.
Países que possuem armas nucleares ativas em seu arsenal costumam realizar checagens de rotina, mas raramente apontam esses exercícios como respostas a ameaças específicas.
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