“Agradeço à Vice-almirante Celsa Bautista por seu importante trabalho à frente deste ministério”, acrescentou sobre a ministra que deixa o cargo.
A destituição de Bautista, que ocupava o posto desde fevereiro de 2023, ocorre em meio a uma greve de fome em cerca de 16 dos 80 centros penitenciários da Venezuela “para exigir o respeito às garantias judiciais” dos detentos, segundo a ONG Observatório Venezuelano das Prisões (OVP).
A organização não especificou quantos presidiários aderiram ao protesto.
Na segunda-feira, sem mencionar a greve de fome, a ministra anunciou o início de uma “abordagem jurídica” no Internado Judicial Rodeo III, no estado de Miranda (centro), um dos presídios mobilizados.
Segundo o OVP, os presos exigem a “atualização oportuna de suas contagens, a concessão de medidas humanitárias, transferências para as prisões de origem e a cessação dos planos de internação promovidos pelo Ministério ? Penitenciário ? que, em sua opinião, não proporcionaram nenhuma solução para sua situação jurídica”. Defendem, ainda, o respeito às reduções de pena, que afirmam não ter sido cumprido.
Os detentos denunciam a morosidade processual do sistema e supostos maus-tratos por parte dos funcionários, bem como a “insuficiência alimentar” e a superlotação geral, estimada em 200%.