Inicialmente, aliados disseram que o jornalista sairia do ar já nesta quinta-feira (27) para descansar. No entanto, isso não ocorreu e ele apresenta normalmente o programa na Band. Apesar disso, a decisão de tirar férias não mudou e ele cumprirá o prazo do dia 30 de junho exigido pela legislação eleitoral.
Após as férias, o apresentador planeja tirar três meses de licença não remunerada para fazer a campanha eleitoral, conforme revelado pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmado pelo Estadão.
“Essa pesquisa só aumentou minha vontade de ser prefeito de São Paulo. Ficou claro que a cidade procura uma alternativa. Eu quero ser prefeito para tirar o crime organizado da prefeitura e dos serviços públicos”, disse Datena nesta quinta-feira, ao comentar o resultado da pesquisa Quaest que o coloca em terceiro lugar, mas empatado tecnicamente com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
De acordo com o levantamento, Nunes tem 22% das intenções de voto, Boulos 21% e Datena, 17%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A Quaest realizou entrevistas presenciais com 1.002 eleitores paulistanos entre os dias 22 e 25 de junho e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08653/2024.
Datena era filiado ao PSB e cotado para ser vice de Tabata Amaral (PSB). Em abril, a deputada articulou a ida do apresentador para o PSDB na tentativa de selar o apoio do partido, que indicaria o jornalista como companheiro de chapa dela. O cenário, contudo, não se concretizou porque os tucanos decidiram lançar candidatura própria e fizeram o convite a Datena, que aceitou ser pré-candidato.