A fase de testes, que englobou 29 dias não sequenciais, terminou no último domingo (14), com quase 2,2 milhões de euros arrecadados por meio do pagamento de cerca de 450 mil turistas, de acordo com dados da Câmara Municipal.
Residentes, pessoas que trabalham na cidade, estudantes, crianças com menos de 14 anos, pessoas hospedadas na cidade e pessoas em viagem para eventos esportivos foram isentas.
“Isso nos permitiu coletar dados que não tínhamos. Agora é a hora de estudar os números e organizar o calendário para 2025, com todos os novos desenvolvimentos que se seguirão”, declarou o conselheiro de Orçamento de Veneza, Michele Zuin.
O político italiano explicou ainda que “a primeira fase experimental não apresentou efeitos dissuasivos significativos” e enfatizou que “a situação vai mudar quando o bilhete máximo passar para 10 euros”, que é “o que a lei nos permite, dependendo dos fluxos e das reservas”.
Para Zuin, esta é “uma tentativa de inverter a tendência”, para que as pessoas se programem para visitar a cidade italiana. Por fim, Venturini enfatizou que “Veneza não pode conter todas as pessoas do mundo”, por isso é preciso “escolher que tipo de pessoas queremos trazer para uma cidade que oferece uma experiência única no mundo, mas dentro de um espaço finito”.
(ANSA).