Com a ambição de ampliar seu domínio global, depois de conquistar com Lionel Messi a Copa do Mundo de 2022, o bicampeonato da Copa América (2021 e 2024) e a ‘Finalíssima’ (2022), a Argentina reagiu com um chute à queima-roupa do atacante Giuliano Simeone (68′) e uma cabeçada do meio-campista Cristian Medina (90’+16) após duas bolas no travessão durante um tempo adicional sem fim.
O empate esquentou o clima no Geoffroy-Guichard, com maioria de torcedores marroquinos, que durante todo o jogo demonstraram hostilidade contra os argentinos.
Na comemoração do segundo gol, os argentinos receberam uma chuva de copos das arquibancadas e alguns torcedores invadiram o campo, obrigando a intervenção dos seguranças, o que colocou em dúvida o encerramento oficial da partida.
Antes do início do jogo, a maioria do público havia vaiado o hino argentino, no momento em que há uma tensão entre França e Argentina devido à recente comemoração dos jogadores da tricampeã mundial no título da Copa América com uma música considerada ‘racista’ direcionada aos jogadores dos ‘Bleus’.
Em sua estreia no Grupo B, a ‘Albiceleste’ mostrou carências que deixaram um gosto amargo no Torneio Pré-Olímpico Sul-Americano disputado este ano na Venezuela, no qual obtiveram a segunda posição, atrás do campeão Paraguai.
Mas mostraram coragem para manter viva as chances de abrilhantar ainda mais a carreira do agora técnico Mascherano, único jogador argentino a levar para casa duas medalhas de ouro nos torneios olímpicos, após as conquistas em Atenas-2004 e Pequim-2008. No sábado, a Argentina vai enfrentar o Iraque, em Lyon.