Veja, abaixo, alguns dos libertados na operação:
Jornalista americano Evan Gershkovich preso na Rússia suspeito de espionagem durante audiência em Moscou — Foto: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP
O jornalista americano Gershkovich, correspondente na Rússia do jornal “The Wall Street Journal”, foi preso em março de 2023 na cidade de Ecaterimburgo, nos Urais, e foi a julgamento em junho deste ano, acusado de espionar para a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) para obter segredos sobre uma empresa russa que fabrica tanques para a guerra na Ucrânia.
O Kremlin disse que ele foi pego “em flagrante”. Gershkovic, o “The Wall Street Journal” e o governo dos EUA negaram as acusações. Ele foi condenado em 19 de julho e sentenciado a 16 anos de prisão no terceiro dia de um julgamento que foi fechado para a mídia por motivos de segredo de Estado.
Paul Whelan aparece em foto cedida por sua família. Ele está preso na Rússia acusado de espionagem — Foto: Arquivo pessoal/Whelan Family/Via Reuters
À época de sua prisão, Whelan era chefe de segurança global da BorgWarner, uma fornecedora de peças de automóveis sediada em Michigan. Investigadores russos disseram que ele era um espião da inteligência militar e foi pego em flagrante com um pen drive de computador contendo informações confidenciais.
Os EUA invariavelmente se referiam aos casos de Gershkovich e Whelan lado a lado, dizendo que ambos estavam sendo usados como moeda de troca por Moscou. Washington diz que ambos foram “detidos injustamente”, o que significa que considerou os casos politicamente motivados e estava comprometido em tentar levá-los para casa.
Jornalista russo-americana da Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), financiada pelos EUA, Kurmasheva foi sentenciada a seis anos e meio de prisão em 19 de julho, o mesmo dia que Gershkovich.
Ela foi condenada por violar as leis russas sobre “falsificações militares” em conexão com um livro que ela editou sobre a Ucrânia. A RFE/RL chamou o caso de Kurmasheva de “uma zombaria da justiça” e a embaixada dos EUA em Moscou pediu à Rússia que a libertasse.