Torcedores e jogadoras cantavam o hino da França em uma só voz. As donas da casa recebiam a força da arquibancada. A maior artilheira da seleção brasileira – Marta foi espectadora, suspensa depois da expulsão contra a Espanha.
Mas a craque brasileira nas Olimpíadas é outra. Depois do pênalti da Tarciane em cima da Cascarrinô, a Lorena pegou a cobrança da Karcha-Uí. Quando a Lorena não chegou na bola, o travessão evitou o gol da Embóque.
Seleção brasileira avança para semifinal do torneio olímpico do futebol — Foto: Reprodução/TV Globo
O ataque do Brasil apareceu no segundo tempo, a Kerolin roubou e tocou para a Gabi Portilho. Só que o chute saiu para fora.
O erro da defesa da França deu uma segunda chance para Gabi Portilho. E ela silenciou o estádio La Bôjuár em Nantais. As francesas ficaram nervosas. Picár deu um presente para Gabi Portilho. Na trave.
A árbitra americana Tori Penso deu 16 minutos de acréscimos – algo comum nessas Olimpíadas. A pressão francesa foi grande. Yasmin teve a última chance e quase fez um golaço.
A partida seguiu por mais dois minutos além dos acréscimos. E o jogo acabou com a bola nas mãos da goleira Lorena. Brasil 1, França 0.
O Brasil vai para a semifinal pela sexta vez em oito edições do torneio olímpico de futebol feminino. Agora, a seleção brasileira vai enfrentar novamente a Espanha, campeã do mundo.
“Quem assistiu o jogo viu que a gente botou o pé em todas as bolas. A gente enfrentou uma grande seleção. Então, a gente tem que comemorar bastante porque a gente ganhou no jeito brasileiro. Foi na raça, foi na entrega”, diz a goleira da seleção, Lorena.