Como foi o debate
Empresário gritou e perdeu controle ao ser questionado por Tabata se usaria “sua experiência no crime” para governar São Paulo. A candidata também citou áudio revelado pela Folha de S. Paulo em que o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, diz que tem vínculos com o PCC. “Não tem o Piauí, de [inaudível]? Não tem o chefe do PCC que está solto? Ele é a voz abaixo”, disse Avalanche, referindo-se ao seu motorista.
Candidatos também foram alvos de ataques do Marçal, que adotou tom agressivo, com palavrões e insinuações sem provas. Empresário disse ao final do debate que Boulos frequenta “biqueiras”, em uma possível alusão a pontos de venda de drogas. Ele, no entanto, não apresentou provas da acusação. O candidato psolista afirmou que a condenação de Marçal no caso de 2005 foi publicada em suas redes sociais.
Adversários trataram de colar imagem de mau gestor em Nunes. O debate começou com uma pergunta sobre o centro da cidade, mas Nunes gastou a maior parte do tempo para resposta citando eventos no autódromo de Interlagos, que fica na zona sul. Datena foi o principal candidato a criticar o prefeito.
“Prefeito arrasou o centro de São Paulo”, disse Datena. Obras emergenciais, feitas sem licitação, foram citadas também pelos adversários de Nunes — ele foi o prefeito desde 2004 que mais gastou com esse tipo de contratação, conforme revelou UOL.
Datena e Boulos protagonizaram dobradinhas contra o emedebista. Em um dos momentos, a dupla criticou conjuntamente a privatização dos cemitérios na cidade. O apresentador até fez críticas ao psolista, com quem conversou antes do debate começar, mas em tom ameno. O tucano citou o caso da rachadinha de Janones e a postura de Boulos sobre o resultado das eleições na Venezuela.