Todos os 24 estados do país reportaram perda parcial ou total no fornecimento de energia elétrica, segundo o Ministério da Comunicação e da Informação.
“Fomos novamente vítimas de sabotagem elétrica”, afirmou o ministro Freddy Nañez.
Por volta das 13h do horário local (14h, em Brasília), a eletricidade foi retomada em partes das cidades de Maracaibo, Valência, Puerto Ordaz e na capital, Caracas, de acordo com testemunhas ouvidas pela agência Reuters.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, garantiu que a eletricidade retornaria gradualmente, a começar pela capital.
A Venezuela sofreu apagões de magnitude nacional pela última vez em 2019, com alguns durando até três dias. As autoridades também atribuíram essas quedas de energia a ataques por sabotadores e opositores de Maduro.
Por outro lado, observadores dizem que os apagões são resultados de infraestruturas antigas.
Apagão nacional e queda de internet atinge Venezuela
González, que diz ter vencido as eleições, foi convocado a prestar depoimento nesta sexta. Caso não compareça, ele será alvo de um mandado de prisão, segundo o Ministério Público da Venezuela. O opositor faltou nas duas últimas convocatórias.
A intimação de Edmundo González não especifica em que qualidade foi convocado: acusado, testemunha ou especialista, como exigido pela lei venezuelana.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, afirmou que González deve depor sobre a publicação de atas impressas das urnas eleitorais em um site.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) afirmou que González ficou em 2º lugar nas eleições presidenciais, sendo derrotado por Nicolás Maduro. Entretanto, a oposição garante que González venceu por ampla vantagem com base nos dados das atas eleitorais.
Depois das eleições, o candidato da oposição passou a ser investigado pelos crimes de usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, entre outros.
A comunidade internacional vem denunciando repressão contra opositores na Venezuela, além de afirmar que houve falta de transparência nas eleições presidenciais.