Em sua sala, dedicada ao novo curso de “segurança e defesa da pátria”, estão dispostos um uniforme de soldado, equipamento de primeiros socorros em zona de combate, granadas e espingardas.
“É bom para os nossos filhos, porque quando se tornarem jovens adultos, irão para o exército. Pude constatar concretamente que algumas pessoas não sabem segurar uma arma corretamente, nem sabem como abordá-la, muito menos como montá-la, o que você pode fazer com ela e o que não pode”, diz o professor e ex-soldado.
“Estas lições servem para explicar comportamentos corretos, regras e restrições que devem ser rigorosamente cumpridas”, explica.
Pyanikine diz que o objetivo das aulas não é apenas técnico. “Trata-se de treinar a personalidade da criança. Que ela saiba, desde cedo, que é uma defensora da sua pátria e da sua família. Que tem dentro de si o amor pelo trabalho, mas também a ideia de que, às vezes, é preciso saber fazer a escolha certa. E também ensiná-la qual é a escolha certa: que você não deve virar as costas e ir embora, mas, pelo contrário, intervir e sair vencedor de qualquer situação”, diz.
Ameaças a alunos críticos
Quem não aderir poderá ver a sua vida escolar colocada em perigo, é o caso, por exemplo, de um estudante da Universidade de Belgorod. Por razões óbvias de segurança, seu depoimento é anónimo.