O alerta decretado na quarta-feira em muitos municípios valencianos devastados pela primeira tempestade fez com que os moradores voltassem a passar a noite olhando para o céu e temendo pelo estado de seus esgotos, em muitos casos entupidos por lama seca e detritos ainda não removidos.
Durante a noite, segundo dados da Aemet, foram registrados 110 mm de água em Alcudia de Veo, no interior da Comunidade Valenciana, e 88 mm em Chiva, um dos municípios mais afetados pelas cheias do final de outubro, mas sem deixar vítimas.
Diante do alerta, o governo valenciano – muito criticado pela gestão das cheias de 29 de outubro – suspendeu as atividades escolares, esportivas e de mobilidade de veículos particulares em mais de uma centena de municípios desta região do leste da Espanha, incluindo a capital, Valência.
Como as piores previsões não se concretizaram, as limitações de circulação foram levantadas, conforme indicou o presidente regional, Carlos Mazón, na sua conta da rede X.
A melhoria das condições meteorológicas permitiu também retomar os trens entre Barcelona e Valência, suspensos na véspera, e concluir a reativação da linha de alta velocidade que liga Madri à terceira cidade espanhola, interrompida desde a catástrofe do final de outubro.
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