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Primeira audiência de conciliação aconteceu sem apresentação de proposta por parte do banco. Antônio Pereira do Nascimento afirma que sofreu abalos emocionais e cobranças indevidas após receber quantia milionária por erro bancário.
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O processo de pedido de recompensa de 10% dos R$ 131 milhões que caíram na conta bancária do motorista Antônio Pereira do Nascimento vai continuar na Justiça.
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Na primeira audiência, nesta terça-feira (18), não houve apresentação de proposta de acordo por parte do banco, segundo a defesa do motorista.
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Ele pede R$ 13 milhões como recompensa e R$ 150 mil de indenização por danos morais, alegando abalo emocional e cobranças indevidas.
Homem recebeu quase R$ 132 milhões por engano — Foto: TV Anhanguera/Reprodução
Ele pede R$ 13 milhões como recompensa e R$ 150 mil de indenização por danos morais, alegando abalo emocional e cobranças indevidas. O dinheiro foi depositado na conta de Antônio por um erro do Bradesco em junho de 2023. O banco informou ao g1 que não comenta caso sub judice.
Conforme a defesa de Antônio, a audiência foi rápida e o banco informou que neste primeiro momento não possui uma proposta de acordo. “Nossa equipe trabalha de forma diligente para que sejam respeitados todos os direitos e garantias que assistem ao nosso cliente, mantendo o foco na efetivação da justiça”, destacou o Escritório Coelho e Franco Advogadas Associadas.
A partir de agora, a instituição bancária tem um prazo de 15 dias para contestar a ação e refutar os pedidos dos advogados de Antônio. Ainda não há data para uma nova audiência.
Antônio Pereira ficou milionário por poucas horas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Mas após isso, passou a ter problemas, segundo ação inicial movida contra o Bradesco. A defesa do motorista alega que ele sofreu pressão psicológica por parte do gerente da agência para que o dinheiro fosse devolvido, mesmo que isso tenha partido do próprio Antônio.
A defesa também alegou ‘abalos emocionais e constrangimentos’, já que o caso gerou grande proporção midiática que o caso alcançou levou à ‘especulações e exposição de sua vida íntima’, do motorista e da família dele.
A indenização por danos morais diz respeito às consequências emocionais causadas ao motorista desde que descobriu a quantia milionária em sua conta, já que ele ficou “extremamente assustado e preocupado com as possíveis consequências da apropriação involuntária de um valor tão alto”, conforme a ação inicial. O caso corre na Justiça desde julho de 2024.
Motorista devolve cerca de R$ 132 milhões que foram depositados em sua conta por erro