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Suspeito de 33 anos foi indiciado pela Polícia Civil por crimes no contexto da violência doméstica. Conforme inquérito, ele também fez ameaças de morte contra ela.
Polícia Civil do Tocantins investigou crime contra a mulher — Foto: Reprodução/SSP-TO
Um homem de 33 anos foi indiciado por suspeita de cometer diversos tipos de violência contra a ex-companheira. Ele a agrediu e ainda enviou fotos íntimas da vítima aos parentes dela. O inquérito que identificou os crimes foi concluído nesta quinta-feira (27), em Araguaína, norte do estado.
Segundo a Polícia Civil, a vítima fez denúncia contra o ex-companheiro 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam – Araguaína). Ele não aceitou o fim do relacionamento e passou a fazer ameaças. Em um dos episódios de violência, o homem tentou enforcá-la, segundo o inquérito.
Com relação às publicações de imagens com cenas íntimas da mulher, a polícia descobriu que o indiciado fez isso para se vingar pelo fim do relacionamento entre eles. Ele enviou as fotos íntimas com o intuito, segundo a delegada Ana Maria Varjal, de humilhá-la publicamente.
“Esse caso é um exemplo disso, pelo simples fato de não aceitar o fim do relacionamento, o investigado acabou cometendo uma série de ilícitos no intuito de atacar a honra e a reputação de sua ex-companheira, o que para a Polícia Civil é inadmissível”, destaca a delegada Ana Maria Varjal.
O homem vai responder pelos crimes de ameaça, vias de fato e divulgação de cena de nudez, no âmbito da Lei Maria da Penha. O inquérito será remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências legais necessárias. O nome do suspeito não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa.
Como alerta, a Polícia Civil informou que a divulgação de cenas íntimas é crime passível de penalidades e que as vítimas devem procurar a delegacia mais próxima para responsabilização dos autores.
“As ações da 3ª Deam estão sendo intensificadas e solicitamos que as vítimas, que estejam sofrendo ou já sofreram episódios de violência doméstica, procurem a nossa unidade especializada para que possamos tomar as ações necessárias”, explicou a delegada Sarah Lilian, que também atua na especializada.