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“Eu brigava com ele, mas ele não queria saber, queria mesmo era trabalhar. Sempre gostou de trabalhar”, relembra Soraia Maria Ferreira de Oliveira.
A defesa de Maria Sônia informou à TV Anhanguera que “ela lamenta todo o ocorrido e que desde o início tem buscado colaborar com as investigações”. Segundo o advogado, por se tratar de uma fatalidade, ela só irá se manifestar nos autos do processo.
O g1 e a TV Anhanguera não conseguiram contato com a defesa de Flávio.
A pistola foi encontrada dentro de uma mochila, debaixo do banco do carro que Flávio estava lavando. Em seguida, ele apontou a arma na direção de Luís e disparou, pensando ser uma arma de brinquedo.
De acordo com Soraia, Luís Filipe e Flávio eram amigos e estavam sempre juntos. “Inclusive na noite anterior estavam arrumando a bike juntos”, contou, acrescentando que o filho dedicava todo dinheiro recebido para cuidar da bicicleta. “Ele era muito carinhoso, menino do coração enorme”, disse.
O adolescente está sendo velado na Igreja Adventista do Sétimo Dia, do setor Bela Vista, e será sepultado na tarde desta sexta-feira (7).
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito disse aos policiais que pensou que a arma fosse de brinquedo e ao puxá-la do chão apontou para cima e quando foi abaixar ouviu um disparo acidental. Em seguida, ele percebeu que havia atingido Luís e jogou a arma no chão.
Luís estava sentado em uma cadeira e foi atingido, conforme o registro. Os funcionários da empresa perceberam que ele estava ferido e o levaram para a unidade de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde de Palmas informou que o adolescente apresentava uma perfuração no tórax. Ele deu entrada na UPA já sem vida.
Segundo a Polícia Civil, Flávio Henrique, de 18 anos, foi levado para a Unidade Penal de Palmas. A dona da arma tem permissão apenas para transportá-la até o clube de tiro e por isso deve responder por porte ilegal de arma de fogo e omissão de cautela de arma de fogo.
“Primeiramente foi preso quem disparou a arma por homicídio doloso, não é homicídio culposo, até porque ele assumiu o risco dessa arma ser uma arma de verdade. Com relação a pessoa que é dona da arma, o fato dela ser CAC não permitia que ela portasse a arma à vontade. Ela só poderia transportar essa arma para o clube de tiro. Obviamente ela não estava indo para o clube de tiros, porque deixou o carro para lavar”, explicou o delegado Leandro Risi.
Maria Sônia foi levada para a Casa de Prisão Provisória Feminina de Palmas. A pistola foi apreendida e apresentada na delegacia.
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