
Força-tarefa começa esta segunda-feira (17), na região central da capital, e segue ao longo do mês. Zeladoria vai recolher materiais das portas das casas.
Força-tarefa vai combater o mosquito Aedes aegypti — Foto: Luciana Pires/Secom Palmas
Moradores das quadras da região central de Palmas vão poder remover lixos e entulhos que acabam virando criadouro do mosquito Aedes aegypti com ajuda da Prefeitura de Palmas. Nesta segunda-feira (17), equipes da Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana vão recolher os materiais na Arse 14 (110 Sul).
A força-tarefa tem o objetivo de reduzir os casos de arboviroses na capital, que são a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O mosquito é transmissor das doenças aos seres humanos e se prolifera quando encontra água parada.
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Semu) até a nona semana epidemiológica de 2025, de 2 a 8 de março, Palmas teve 204 casos prováveis de dengue, 58 de chikungunya, nove de zika e nenhum para febre amarela. O boletim também registrou que na 10ª semana epidemiológica, houve um caso de dengue grave notificado.
A ação nas quadras da região central da capital faz parte da primeira etapa da força-tarefa contra os criadouros do Aedes. Os materiais identificados pelos moradores dentro das suas casas poderão ser deixados nas portas das casas com antecedência, e a coleta será feita por uma equipe da Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana.
Além da Arse 14 (110 Sul), as equipes vão passar nas outras quadras nos próximos dias. Veja o cronograma:
- 24 de março – Arse 32 (306 Sul);
- 31 de março – Arse 24 (210 Sul) ;
- 7 de abril – Arse 23 (208 Sul).
“É fundamental que os moradores organizem os entulhos para facilitar a coleta realizada pela prefeitura. Dessa forma, conseguimos reduzir os focos do mosquito e, consequentemente, o risco de transmissão das arboviroses na região”, explicou a coordenadora técnica da Vigilância e Controle Vetorial, Lara Betânia Araújo.
As quadras escolhidas para início da ação possuem um Índice de Infestação Predial (IIP) do Aedes aegypti de 2,2%, segundo o boletim da Semus. Conforme classificação, esse número é considerado de média risco-alerta.