
Crime aconteceu em fevereiro deste ano e é investigado pela Polícia Civil. Dois suspeitos encapuzados atiraram contra o jovem dentro da borracharia, em Divinópolis.
Família cobra respostas sobre morte de jovem em borracharia de Divinópolis
“Quero que descubra quem foi que matou. É isso que eu quero, porque eu acho assim, se ele estivesse no mundo por aí e tivessem matado ele, eu estava conformada, mas não estava. Ele estava deitado na cama dele, ele não estava fazendo nada, entendeu? É por isso que eu quero justiça, eu quero saber quem matou”, contou.
Luzia Maria Chaves, mãe de Jeziel Marinho Chaves, assassinado a tiros em borracharia de Divinópolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O jovem estava deitado em uma cama, dentro da borracharia, quando dois homens encapuzados chegaram armados e dispararam várias vezes. O crime foi registrado no dia 14 de fevereiro deste ano.
Em entrevista à TV Anhanguera, Luzia relembrou quando os suspeitos entraram no estabelecimento e a renderam.
“Chegou dois homens encapuzados, botou a arma na minha cabeça e mandou deitar, eu deitei. Enquanto eu deitei o outro foi lá e deu três tiros no meu filho. Eu fiquei com o olho fechado na hora porque eu não aguentei ver. Aí o outro me soltou, foi lá e deu mais três tiros no meu filho e saíram correndo”, disse.
Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que dois homens chegam devagar, pela parte lateral do estabelecimento (veja no vídeo acima). Eles teriam entrado pelo quintal dos vizinhos, atravessaram o lote vago e depois chegaram na área da borracharia.
“Ele nem gritou. Ele não gritou. Ele tentou correr, que dá para ver que ele não morreu em cima da cama, ele morreu no canto da parede. Então eu acho que ele tentou correr”, disse a mãe.
Jeziel Marinho Chaves foi morto a tiros dentro de borracharia em Divinópolis — Foto: Reprodução
Nenhum dos suspeitos foi preso e o caso é investigado pela Polícia Civil. A Secretaria de Segurança Pública informou que as investigações estão em andamento e que estão sendo tomadas as providências para que o caso seja elucidado o mais breve possível.
O inquérito policial foi instaurado pela 55ª Delegacia de Polícia de Divinópolis, que conta com o apoio da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado de Paraíso e da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado.