Uma ambulância só apareceu 54 minutos depois, de acordo com o inquérito. Enquanto esperavam pelo resgate, o estado de saúde do homem piorou.
Enquanto o motorista se encaminhava ao hospital RVI (Royal Victoria Infirmary), Aaron teve uma parada cardíaca. Nesse momento, ele perguntou à Samantha onde era o hospital mais próximo, e ela deu as orientações até o Hospital Universitário de North Durham. Ele morreu pouco depois de chegar ao hospital.
“Eu estava grávida de 13 semanas e meu marido estava sendo reanimado na parte de trás da ambulância. Por que eu tive que tomar a decisão sobre para qual hospital meu marido deveria ser levado? Tenho que conviver com o fato de que se eu dissesse o RVI, ele ainda poderia estar vivo até hoje” Samantha Morris, no inquérito policial
Samantha, entretanto, não culpou o motorista pelo incidente, mas sim a empresa. Ela disse aos policiais que acredita que eles deveriam ter orientado melhor o seu funcionário. “Ele tomou a decisão certa naquele dia, usando o que ele tinha, que era eu, que morava na região”, disse.
O inquérito sobre o caso foi aberto em maio deste ano, mas foi adiado. Ele foi retomado nesta terça-feira (12). Dois policiais, que teriam sido os primeiros a chegarem ao local do acidente, prestaram depoimento. A polícia segue com as investigações.