A Polícia brasileira prendeu centenas de envolvidos no ataque, incluindo supostos vândalos, financiadores e incitadores do 8 de janeiro de 2023, uma semana após a cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alguns deles foram condenados por crimes como tentativa de golpe de Estado, com penas de até 17 anos de prisão.
Este é o caso de Oliveira, que foi condenado em fevereiro a 17 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, danos, deterioração de ativos, associação criminosa e tentativa violenta de abolição do Estado democrático de direito, segundo a polícia da província de Buenos Aires, a qual pertence La Plata.
No dia 10 de junho, o Brasil informou que havia pedido ajuda à Argentina para localizar em seu território a possível presença de mais de 140 foragidos do ataque. Buenos Aires anunciou na ocasião que não tinha notícias do paradeiro dos envolvidos nos atos antidemocráticos.
No mês seguinte, o presidente Javier Milei não compareceu à cúpula do Mercosul em Assunção, o que foi muito criticado por Paraguai, Uruguai e Brasil, principal parceiro comercial da Argentina na região.
Lula e Milei, rivais ideológicos, trocaram insultos antes da retomada da diplomacia a seu curso normal após as tensões no Mercosul.