Em nota, o Miramar Shopping disse repudiar o episódio. “Não compactuamos e repudiamos as manifestações como essa de racismo, preconceito e ofensas às pessoas de qualquer natureza. Informamos que estamos prestando todo o apoio necessário ao nosso colaborador que sofreu pela situação”.
Ao UOL, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública) informou que não localizou registro da ocorrência. De acordo com a pasta, “a autoridade policial está à disposição da vítima para que a ocorrência seja formalizada e as investigações iniciadas”.
O crime de injúria racial é inafiançável e a pena pode variar de 2 a 5 anos de reclusão. Ofender alguém por meio de ataque verbal ou escrito, humilhando ou depreciando por causa de suas características raciais ou étnicas é considerado um crime grave.
O homem vítima das ofensas foi descrito por outros funcionários do shopping nas redes sociais como alguém “gentil e dedicado”. A reportagem tenta contato com o segurança.
Conteúdo para redes sociais
A mulher relatou que foi ameaçada de “espancamento” e teve a “mochila rasgada” pelo segurança. Contudo, a versão é contestada por testemunhas, que também gravaram as agressões e publicaram nas redes sociais. Uma outra pessoa, que filmou a ação, foi chamada de “idiota” e “branquela desgraçada”.