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Contaminação aconteceu em Monte do Carmo, região central do estado. Estado afirma que reforça a vacinação em todos os municípios.
Ministério da Saúde emite alerta sobre casos de febre amarela no Tocantins
Um caso de febre amarela foi confirmado em Monte do Carmo, região central do estado, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO). O paciente é um trabalhador peruano que está internado em um hospital particular de Brasília (DF) e precisou fazer um transplante de fígado, mas o quadro clínico dele é considerado estável.
O homem tem 35 anos e veio ao Tocantins a trabalho. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério da Saúde. As ações de vigilância foram intensificadas por conta do período sazonal da transmissão da febre amarela, que vai de dezembro a maio.
Na próxima semana, a Diretoria de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses da SES-TO fará visita técnica em Monte do Carmo, para realizar a investigação in loco.
“Sempre que nós temos um caso [diagnosticado] isso sinaliza que o vírus está circulando naquela região. Então é importante reforçar que a principal ação de prevenção que nós temos é a vacina”, ressaltou a gerente de Vigilância das Arbovisores, Christiane Bueno Hundertmarck.
Vacina febre amarela é aplicada em todas as cidades do Tocantins — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A cobertura vacinal contra a doença no Tocantins em 2024 foi de 78,02%. A SES informou que a Central Estadual de Imunização possui em estoque 24.690 doses de imunizantes contra a doença, distribuídos em todos os 139 municípios.
O público-alvo para a imunização são crianças. Elas devem receber uma dose aos 9 meses de idade e reforço aos 4 anos. Adolescentes que não foram imunizados na infância e adultos até 59 anos devem receber dose única.
Entre 2020 e 2025 foram confirmados três casos de febre amarela em humanos. Dois deles foram registrados no ano de 2022, em turistas que visitaram a região de Peixe e São Salvador. Um deles morreu.
No mesmo período, foram registrados três casos em Primata Não Humano (PNH). Um em 2022, no município de Palmeirópolis, e dois em 2024, em Buritirana, distrito de Palmas.