“O Exército israelense decidiu, em coordenação com o Ministério da Saúde, que as tropas que operam na área devem ser vacinadas contra o vírus”, afirmaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) em comunicado.
Segundo o Exército, a campanha já começou e também abrange os reservistas, mas a corporação especificou que a vacinação não será obrigatória.
A campanha poderá envolver centenas de milhares de pessoas. O Exército israelense não quis especificar quantos soldados estão destacados em Gaza, por razões de segurança.
Disse ainda estar “trabalhando” para levar vacinas contra a poliomielite à Faixa, destinadas “à população” do território palestino, de cerca de 2,4 milhões de habitantes.
Até agora, nenhum caso de poliomelite foi detectado em nenhum ser humano, mas “a descoberta é extremamente preocupante”, disse na sexta-feira o porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Christian Lindmeier.
A guerra em Gaza eclodiu em 7 de outubro de 2023, quando comandos islamistas do Hamas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.