“Os governos esquerdistas anteriores prejudicaram a estabilidade econômica e política do Brasil, causando inflação mais alta, aumento das taxas de pobreza e queda nos níveis de renda per capita, mas o novo governo de Bolsonaro apresenta uma oportunidade de garantir uma aliança mais forte e estratégica com nossa nação que pode beneficiar o povo brasileiro”, escreveu em janeiro de 2019.
“Para a paz e a estabilidade da região, é crucial que os Estados Unidos capitalizem essa oportunidade histórica de aproximar as duas nações mais populosas do Hemisfério Ocidental”, escreveu Rubio, diante da eleição de Bolsonaro.
Segundo ele, um Brasil mais “estreitamente alinhado” com os EUA pode ser um “multiplicador de forças” na região. Para o senador, a parceria poderia ajudar os EUA a lidar com a crise p na Venezuela e ajudar a combater “as intenções malignas de regimes autoritários como China, Rússia e Irã, que pretendem expandir sua presença e atividades na América Latina”.
“Juntos, podemos ajudar a afastar os países pequenos de sua dependência do petróleo venezuelano, que ajuda a criar dependência do regime do presidente venezuelano Nicolás Maduro, um patrocinador estatal do tráfico de drogas (embora negue isso)”, disse ele. “Ao mesmo tempo, essa parceria provavelmente aumentará a cooperação e o compartilhamento de tecnologia.”
Rubio, na época, propôs que Trump fechasse com Bolsonaro acordos para fortalecer os laços de inteligência e defesa entre os dois países, aumentar o comércio, expandir o acesso dos EUA à indústria espacial do Brasil e apoiar a ascensão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em 2020, Bolsonaro e Rubio se reuniram. Naquele momento, a entrada da chinesa Huawei no Brasil e Venezuela estiveram na pauta.