Boletim de ocorrência diz que o Luiz jogou artefatos que causaram explosão, mas a distância impediu que atingisse o prédio do STF. Ele teria lançado cerca de três explosivos. A 500 metros dali, no estacionamento da Câmara, um carro foi detonado.
Visualizou um abjeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. Tirou os artefatos e verificou que o indivíduo trazia algo diferente. Pegou um extintor, desistiu e o colocou no chão.
Trecho do depoimento do segurança à polícia
O catarinense de Rio do Sul foi candidato a vereador em 2020 pelo PL. À época, ele se candidatou com o nome Tiü França e recebeu 98 votos e não foi eleito para o cargo.
Em publicações no Facebook, horas antes das explosões, Luiz falou em bombas na casa de lideranças políticas. “Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc.”, escreveu.
“Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, disse o chaveiro ao postar uma suposta foto no plenário do STF. A Corte informou ao UOL informou que apura a data exata do registro e a veracidade da imagem.
Entenda o caso
As explosões ocorreram por volta das 19h30 de quarta-feira (13). Uma varredura será feita nos prédios da Câmara e do STF nesta quinta-feira — as atividades devem ser retomadas a partir das 12h. O Senado Federal suspendeu os trabalhos.