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Pacientes que precisam passar por cirurgia aguardam pelo procedimento mesmo após a Justiça determinar que o procedimento seja feito com urgência. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal em Palmas, um bebê com menos de dois meses de idade está internado esperando por uma cirurgia no esôfago. Segundo a mãe, Thyaniara Shaylanne Moreira, a filha tem que ser transferida para outra unidade hospitalar.
“Ela precisa ser transferida para um hospital em Araguaína, Brasília ou Goiânia. Foi o que eles me falaram. Que lá faz essa cirurgia que é a atresia esofágica. Ela fez uma cirurgia, mas não teve sucesso. E ela precisa refazer porque teve fístulas. E precisa fazer a cirurgia com urgência”, disse.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, equipes trabalham para que a cirurgia seja realizada dentro ou fora do estado. (Veja a nota completa abaixo)
Thyaniara é de Guaraí e está com a filha no hospital desde o nascimento. A bebê não consegue se alimentar direito e por isso corro risco de morrer. A mãe diz já ter feito de tudo para conseguir uma vaga em Araguaína ou fora do estado.
“Me sinto aflita e com medo todos os dias, porque eu não sei onde vai chegar, né? Pode ser que daqui uns dias se ela não conseguir essa vaga, que Deus me livre, uma hora dessa acontecer alguma coisa”, contou.
Idosa diz sentir dores diariamente e aguarda por cirurgia de hérnia há anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A aposentada, Maria Lima de 74 anos, também está na fila esperando por uma cirurgia há anos. Por causa de uma hérnia ela sente dores diariamente e não vê a hora de conseguir passar pelo procedimento.
“Eu vou no postinho, aí eles me dão outro encaminhamento para fazer os exames, que precisa da cirurgia, daí eles dizem que pedem emergência lá. Aí eu fico toda alegre pensando que vai chegar. Eu não sei o que acontece só Deus sabe. Só sei que estou aqui na espera. Todo dia eu oro, que Deus abençoe para que aquela Secretaria veja aqueles papéis que estão lá. Põe um filho de Deus para enxergar, aqueles papéis meus. Que haja alguma coisa para mim”, disse a aposentada.
Conforme a Defensoria Pública, já foram feitas solicitações para que o Estado apresente o que está sendo feito para diminuir a fila de espera nos hospitais. Para o defensor Freddy Alejandro, ações como essa são necessárias, pois o tratamento imediato evita outras complicações.
“O juiz ele fixa a multa em caso de descumprimento e determina que seja feito um procedimento simplificado de aquisição caso o estado apresente alguma dificuldade para adquirir o serviço. Tem que ser muito rápido e urgente, a vida não espera, né? O tratamento ele tem que ser imediato porque pode causa outras complicações, agravando a situação e fazer com que esse procedimento seja mais caro ainda para o estado”, explicou.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que a paciente Maria Lima não tem pendência de atendimento no sistema de regulação estadual e a Pasta orienta a busca de esclarecimentos no município de origem, para a verificação dos agendamentos na regulação municipal.
Sobre a paciente Maysie Silva do Vale, a SES-TO destaca que ele encontra-se assistida em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, na rede contratualizada pela Pasta e as equipes reguladoras já trabalham na busca para a realização do procedimento o mais rápido possível, dentro ou fora do Estado.