Um homem foi preso após testes de DNA encontrarem vestígios de seu material genético na cena de um crime de roubo com arma de fogo e restrição da liberdade das vítimas, em Paraíso do Tocantins, na região central do estado. O crime aconteceu em janeiro deste ano.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), dois homens encapuzados e armados invadiram uma casa e fizeram uma família de refém, trancando as vítimas em um dos cômodos. Foram roubados aproximadamente R$15 mil em dinheiro, joias, aparelhos celulares, além do carro da família.
Após a fuga dos criminosos, as vítimas chamaram a Polícia Militar, que esteve no local e encontrou o veículo roubado abandonado em um matagal próximo à casa. A perícia então coletou materiais e vestígios da cena do crime que, posteriormente, foram analisados.
A investigação inicial apontou para um suspeito e na casa dele foi encontrado o veículo utilizado na fuga dos criminosos, depois de eles terem abandonado o carro das vítimas. Mas a fragilidade das provas, segundo a polícia, não era suficiente para que ele fosse indiciado pelo crime.
Conforme a SSP, o homem já tinha sido preso em 2019 por crime semelhante. Na época o material genético dele foi coletado e armazenado no Banco Nacional de Perfis Genético.
Sabendo disso, os agentes utilizaram a técnica de confronto de material genético com o vestígio encontrado na cena do crime. O laudo pericial confirmou que o DNA era o mesmo.
Após o resultado do laudo, o suspeito foi indiciado por roubo com arma de fogo, restrição da liberdade das vítimas durante o crime e por agir junto com mais de duas pessoas. As penas somadas podem chegar a 20 anos de prisão.
Com a conclusão da investigação, o homem que já está preso, permanecerá à disposição da Justiça.