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“Continuarei fazendo tudo o que puder como primeiro-ministro até o final do meu mandato em setembro,” disse Kishida ao anunciar a decisão de não tentar a reeleição como líder do Partido Liberal Democrático (LDP).
De acordo com a agência Reuters, o primeiro-ministro abrirá caminho para um novo premiê que enfrentará o impacto do aumento dos preços na quarta maior economia do mundo. A decisão de renunciar à disputa desencadeia uma corrida para substituí-lo como chefe do partido.
“Ele tem sido um homem morto caminhando há algum tempo,” disse Michael Cucek, professor especializado em política japonesa na Temple University, em Tóquio, à Reuters. “Não havia como somar os números para que ele fosse reeleito,” afirmou.
O sucessor escolhido pelo partido terá que unir um grupo governante fraturado e enfrentar possíveis aumentos adicionais no custo de vida, tensões geopolíticas crescentes com a China e a possível volta de Donald Trump como presidente dos EUA no próximo ano.
Kishida levou o país para fora da pandemia da Covid com investimentos maciços em estímulo. Mais tarde, ele nomeou Kazuo Ueda, um acadêmico encarregado de encerrar o estímulo monetário radical de seu predecessor, para chefiar o Banco do Japão (BOJ).
Em julho, o banco aumentou inesperadamente as taxas de juros à medida que a inflação se estabeleceu, contribuindo para a instabilidade do mercado de ações e levando o iene a cair consideravelmente.
A saída de Kishida pode significar condições fiscais e monetárias mais rígidas, dependendo do candidato, de acordo com Shoki Omori, estrategista-chefe do Japão na Mizuho Securities, em Tóquio.
“Em resumo, ativos de risco, particularmente ações, provavelmente serão os mais atingidos,” acrescentou