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“Em julho, as equipes legais e de segurança da campanha foram notificadas pelo FBI de que fomos alvos de uma operação de influência de um ator estrangeiro”, disse um membro da equipe de Harris à agência de notícias AFP.
O membro da campanha de Kamala Harris disse também que, apesar do hack, a equipe conta com “sólidas medidas de cibersegurança” e que não registraram “nenhuma violação de segurança em nossos sistemas como resultado desses esforços”. A campanha da vice-presidente continua em comunicação com as autoridades americanas.
Os responsáveis pela campanha de Harris não deram informações sobre quem poderia estar por trás do ataque cibernético sofrido.
O FBI anunciou nesta segunda (12) que está investigando ataques hackeres tanto da campanha de Kamala Harris quanto a campanha de Trump, que disse ter sido hackeada no sábado. (Leia mais abaixo)
Campanha de Trump hackeada
Donald Trump dá coletiva de imprensa na Flórida em 8 de agosto de 2024. — Foto: AP Photo/Alex Brandon
A equipe de Trump disse no sábado (11) que foi alvo de um ataque hacker e sugeriu que o Irã estava por trás do ataque, no qual documentos, incluindo pesquisas que usaram para avaliar o companheiro de chapa J.D. Vance, foram enviados a repórteres. A campanha do republicano também advertiu os jornais americanos contra a publicação dos documentos, dizendo que tal ação seria “fazer o trabalho dos inimigos da América.”
A campanha de Trump culpou o Irã e apontou para um relatório de sexta-feira de pesquisadores da Microsoft que indicou que hackers ligados ao governo iraniano tentaram invadir a conta de um “alto funcionário” de uma campanha presidencial dos EUA em junho.
O governo iraniano negou ter hackeado a campanha de Trump.
O Departamento de Estado dos EUA advertiu o Irã na segunda-feira (12) sobre consequências caso o país interfira nas eleições americanas, após a campanha de Trump ter ligado o país do Oriente Médio ao ataque cibernético sofrido.
O tom foi diferente de 2016, quando Trump disse em uma coletiva de imprensa que esperava que a Rússia “encontrasse” os e-mails de Hillary Clinton, observações amplamente vistas como um incentivo a mais ataques cibernéticos contra sua oponente na disputa pela Casa Branca.
A inteligência dos EUA concluiu que a Rússia interveio nas eleições de 2016 para apoiar Trump, que rejeitou as conclusões.