Esse auxiliar do Lula estava incomodado com o fato de o personagem ter transitado por tanto tempo nas redes sociais sem que a inteligência da polícia e dos órgãos do governo tenham conseguido captá-lo e chegado até ele antes das explosões.
A PF está trabalhando pesado neste feriado e fazendo a perícia no celular do homem-bomba. Já se verificou que ele trocava, difundia, repostava e produzia mensagens tóxicas nas redes sociais.
Neste momento, é um incômodo para o governo verificar que a inteligência da PF e de outros órgãos do governo e o próprio GSI [Gabinete de Segurança Institucional] não tenham detectado esse personagem. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias traçou um paralelo entre o caso do homem-bomba e os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023: o sistema de inteligência do governo foi incapaz de detectar a gestação de ambos os eventos.
Lá atrás, no 8 de janeiro, uma das grandes tensões da crise era o fato de que se programou uma ‘festa da Selma’ com ‘horário para comer o bolo’, que foi a invasão da sede dos Três Poderes e a inteligência do governo dormiu no ponto. O general Gonçalves Dias, então chefe do GSI do Lula, perdeu o cargo por conta disso.
Estamos voltando a viver esse incômodo com a ineficiência do sistema de inteligência do governo. Josias de Souza, colunista do UOL