Ela foi considerada inocente após a avaliação de provas inéditas. O juiz Arturo Nelson, do Tribunal Distrital 138 do Condado de Cameron, concluiu que a mulher é “realmente inocente” e não matou sua filha, de acordo com documentos judiciais obtidos pela KPRC. Segundo a mídia norte-americana, provas adicionais, que haviam sido retidas pelos promotores durante o julgamento de Melissa, foram apresentadas e usadas para convencer o magistrado de sua inocência.
“À luz das novas evidências, há evidências tão claras e convincentes de inocência que nenhum jurado racional teria condenado”, escreveu o juiz. Os promotores alegaram na época que a pequena Mariah tinha vários sinais de trauma e hematomas que cobriam seu corpo quando os paramédicos tentaram, sem sucesso, reanimar a criança em 17 de fevereiro de 2007, conforme mostraram os registros judiciais. Entre os ferimentos corporais havia arranhões e uma marca de mordida.
“Esta é a melhor notícia que poderíamos receber entrando nas férias”, disseram John e Michelle Lucio, filho e nora de Melissa. Eles ainda acrescentaram: “Rezamos para que nossa mãe volte para casa logo”.
Kardashian já se envolveu em campanhas voltadas para impedir a execução de prisioneiros condenados à morte. O caso de Melissa chamou a atenção de Kardashian em 2022, quando dez de seus filhos escreveram uma carta ao governador do Texas, Greg Abbott, e ao Conselho de Perdão e Liberdade Condicional do Texas, implorando para que eles retirassem a sentença de morte de sua mãe.
“Esta é uma das muitas razões pelas quais sou contra a pena de morte – e por que rezo para que o desejo dos filhos dela seja atendido, e a vida da mãe seja poupada”, escreveu ela em uma publicação no Facebook.
Comportamento da mãe foi determinante
Os oficiais que interrogaram Melissa na noite da morte da filha determinaram a culpa dela com base em seu comportamento. “Melissa não estava fazendo contato visual com o investigador e estava com a cabeça baixa e, consequentemente: ali mesmo, ela sabia que tinha feito algo. E ela estava envergonhada do que fez, e teve dificuldade em admitir o que tinha ocorrido.”