
Queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Tocantins e Maranhão, é investida e nesse período o superintendente e três servidores estão afastados. A estrutura desabou em dezembro do ano passado.
-
O afastamento do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi prorrogado por mais 60 dias.
-
Renan e outros três servidores foram afastados em janeiro deste ano durante as investigações sobre a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).
-
Na tragédia, 14 pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas. Dez veículos, entre carros, motos, caminhonetes e caminhões caíram no rio Tocantins.
Queda ponte — Foto: Reprodução/TV Globo
O afastamento do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi prorrogado por mais 60 dias. A decisão foi publicada em uma portaria do Diário Oficial da União. Renan e outros três servidores foram afastados em janeiro deste ano durante as investigações sobre a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).
Conforme a portaria, o superintendente ficará afastado sem prejuízo da remuneração. Nesse período o servidor Flávio Ferreira Assis responderá pelo órgão como superintendente substituto. O documento foi publicado no dia 17 de março e assinado pelo do ministro dos Transportes, Renan Filho.
O g1 procurou o superintendente regional, que preferiu não se pronunciar.
A portaria que determinou o afastamento do superintendentes e servidores foi publicada no dia 17 de janeiro no Diário da União. Na época foi informado que a medida poderia ser estendida por mais 60 dias.
A ponte, que liga as cidades Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou no dia 22 de dezembro de 2024. Um homem sobreviveu, 14 pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas. Dez veículos, entre carros, motos, caminhonetes e caminhões caíram no rio Tocantins. Dois dos caminhões carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outro 22 mil litros de defensivos agrícolas.
Vereador mostrava situação da ponte e flagrou momento da queda
Após o desabamento do vão parte da ponte ficou de pé. Para que outra seja construída no local, foi necessário a implosão da estrutura remanescente. No dia 2 de fevereiro, 250 kg de explosivos foram acionados e derrubaram o que havia restado da Juscelino Kubitschek.
O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias foi o responsável pela implosão da ponte. Os explosivos foram disparados por etapas, com uma diferença de milésimos de segundos. A implosão durou menos de 15 segundos.
Imagens de drone mostram implosão de ponte entre TO e o MA
A nova ponte deverá ser construída com 100 metros a mais de extensão que a anterior. O comprimento total da estrutura será de 630 metros, com um vão livre de 150 metros. Segundo o DNIT, as obras devem ser entregues até o dia 22 de dezembro deste ano.
Um consórcio foi contratado pelo Departamento para reconstrução da ponte, que ficará sobe a responsabilidade das empresas: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas. O valor total do contrato é de R$ 171.969.000.